Dentro dos aviões, é comum ouvirmos a orientação: "Em caso de emergência, máscaras cairão sob sua cabeça. Use primeiro a máscara em você, depois no outro".  A ideia é que possamos primeiro cuidar da gente para que, estando bem, possamos ajudar outras pessoas.

E quando o assunto é a sala de aula, os educadores, as relações na escola? Quais são os planos de segurança e cuidado para um bom voo?

A partir dessas reflexões, vou compartilhar ideias e experiências que podem ajudar você, educador(a), na importante tarefa de se cuidar para poder educar

Psicólogo e Orientador de Carreira. Pós-graduado em Psicologia Educacional e Atendimento de crianças e adolescentes, ambas pela Universidade de São Paulo (USP). Sócio-fundador da UP2U Carreira. Autor do livro: “Como educar no século XXI? O guia antipânico para pais e mães”. Professor universitário e palestrante com atuação em diferentes escolas e empresas de todo o Brasil. Consultor convidado em diferentes mídias, tendo contribuído para Editora Globo, Rede Globo TV, Editora Abril, Portal UOL, Rede Record, SBT, Rede TV, TV Gazeta, TV Cultura, entre outras.

Geralmente grande parte das profissões, sobretudo as de maior exposição ao risco, possuem o seu conjunto de EPIs. Mas enquanto a pessoa que educa, o que a PROTEGE quando está no exercício de sua profissão em sala de aula?

A Educação não é terapia, mas pode ser terapêutica. Além de conteúdo relevante, que aponta caminhos seguros para uma boa gestão dos fatores psicossociais de risco e de proteção na educação, os participantes desta palestra refletirão a respeito de uma estratégia que priorize e favoreça o autocuidado para uma saúde mental compatível com uma vida boa, leve e mais feliz.

O outro é diferente porque somos todos diferentes, mas a construção de nossa individualidade passa por todos os outros com que vivemos. O outro está em mim, diz Paul Ricœur. Somos coletivos. O outro me ensina até o que eu não quero ser, até quando eu não concordo em nada com sua forma de pensar, agir, viver. O outro é pedagógico, diz Paulo Freire. Em tempos de bolhas e ódio que se espalham no "bios midiático" de Muniz Sodré, o outro reassume a dimensão do inferno de Jean-Paul Sartre. Olhar para o outro, compreendê-lo em seu lugar social (Djamila Ribeiro) e em seu direito à dignidade, é uma necessidade civilizatória, porque o outro é caminho para a civilização, como nos ensina Francis Wolff. Maiorias, minorias, minorias sociais (Sodré), as diferenças no contexto escolar (Richard Miskolci) e o desafio de educar-se para educar respeitando as diversidades.

CRM 160.837 / RQE 83.715

Médica pediatra atuante nos transtornos do neurodesenvolvimento e transtorno do espectro autista (TEA).

Pós-graduada em Urgência e Emergência Pediátrica pelo Hospital Albert Einstein.

Em uma sociedade cada vez mais consciente da importância da inclusão, esta palestra oferece um olhar abrangente sobre como construir um ambiente educacional verdadeiramente inclusivo e sustentável. Através de uma abordagem que valoriza a colaboração entre escolas, clínicas especializadas e famílias, exploramos os caminhos para superar desafios e promover o sucesso acadêmico e emocional de todos os alunos. Inicialmente, mergulhamos na definição de inclusão, destacando sua natureza multifacetada e a necessidade de uma abordagem individualizada. Em seguida, investigamos o papel crucial do tratamento ABA (Análise do Comportamento Aplicada) no apoio a alunos com autismo e outros transtornos do neurodesenvolvimento. Destacamos a importância da parceria entre escolas e clínicas especializadas, ilustrando como essa colaboração pode impulsionar o progresso educacional e emocional dos alunos. Exploramos as principais dificuldades enfrentadas pelas escolas, desde a adaptação de materiais educacionais até o papel vital do Acompanhante Terapêutico em sala de aula. Além disso, examinamos o papel do supervisor como guia na intervenção e a importância do suporte clínico para desenvolver habilidades pré-requisito. Abordamos também a orientação parental e a terapia familiar como componentes essenciais para apoiar não apenas os alunos, mas também suas famílias. Para ilustrar os conceitos discutidos, apresentamos estudos de caso e vídeos atuais da Clínica Formare, destacando os sucessos alcançados através de uma abordagem colaborativa e centrada no aluno. Por fim, convidamos todos os interessados a se juntarem a nós neste importante movimento em direção a uma educação verdadeiramente inclusiva. Com uma mistura de insights práticos, histórias inspiradoras e recursos tangíveis, esta palestra oferece um roteiro claro e acionável para transformar ideais de inclusão em realidade tangível nas salas de aula de hoje e do futuro.

Psicóloga, Psicopedagoga, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento, Especialista em Saúde Mental da Infância e da Adolescência, Especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), Especialista em Educação Matemática para anos iniciais e Ensino Fundamental I. São 23 anos de experiência com TEA, sendo 19 anos de experiência escolar, com atuação em sala de aula e dez anos na Coordenação do Setor de Autismo de escola particular em São Paulo. São 19 anos de experiência clínica com TEA e outros transtornos do neurodesenvolvimento. São 12 anos de Supervisão de TEA e em transtornos do neurodesenvolvimento e gestão de equipes multidisciplinares. São 15 anos de experiência de Consultoria para outros estados focadas em TEA e em transtornos do neurodesenvolvimento. E 6 anos Sócia Fundadora da Clínica Formare, clínica interdisciplinar localizada em São Paulo/capital.

Em nossas vidas existem os lugares e não-lugares, esta expressão, emprestada do etnólogo e antropólogo francês Marc Augé, nos apresenta uma importante inspiração para todos que compõem o ambiente escolar. 

A saúde mental é o produto das interações realizadas na escola e a partir desta, com as famílias e a comunidade de seu entorno. Como preservar e aprimorar a saúde mental dos professores, funcionários, equipe de apoio, gestão, estudantes e famílias? 

É sobre isso que iremos conversar nesta palestra inspiradora e transformadora. Afinal de contas, saúde mental é uma construção diária, feita a partir de pensamentos e sentimentos. Sendo um dever ético de todos nós preservá-la, tanto para o andamento como para o rendimento escolar, tanto para o sucesso da escola quanto para a felicidade daqueles que nela convivem.

Psicoterapeuta. Especialista em Psicologia Educacional. Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP. Master em Programação Neurolinguística. É certificado em Ciência da Felicidade, pela Happiness Study Academy, do professor Tal Ben-Shahar, de Harvard. Palestrante internacional. Foi conferencista na ONU no "Simpósio Internacional Formando Lideranças Para o Desenvolvimento Futuro". Recebeu a medalha da ordem do mérito das Forças Internacionais de Paz do Brasil, pela sua contribuição à sociedade em termos de saúde mental e projetos de vida com a Metodologia OPEE, presente hoje em mais de 1.500 escolas em todo o território nacional. Em suas redes sociais, Leo alcança mensalmente mais de 5 milhões de pessoas.

Psicóloga e supervisora clínica. Doutora em Psicologia Clínica e pesquisadora de Pós-Doutorado pela USP. Especialista em Psicanálise. Pesquisadora sobre o desenvolvimento emocional do adolescente e do jovem. Organizadora dos livros "Esperança e Fases da Vida" e "Esperança e Contextos de Saúde" (Editora Ideias & Letras).